Mulher será indiciada por homicídio culposo, em que não há intenção de matar. Bebê de um mês estava em uma rede com a mãe, que adormeceu e o sufocou. O bebê chegou morto ao hospital. Avó e vizinhos confirmam a versão.
(Foto: Melquíades Júnior)
A mãe que matou acidentalmente o filho foi indiciada por homicídio culposo, em que não há intenção de matar, segundo informações da Polícia Civil. O acidente aconteceu em Limoeiro do Norte, na madrugada de terça-feira (16/08), e está na Delegacia do município. Na ocasião, o corpo do menino, de um mês e dez dias, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do município de Quixeramobim.
(Foto: Melquíades Júnior)
A mãe que matou acidentalmente o filho foi indiciada por homicídio culposo, em que não há intenção de matar, segundo informações da Polícia Civil. O acidente aconteceu em Limoeiro do Norte, na madrugada de terça-feira (16/08), e está na Delegacia do município. Na ocasião, o corpo do menino, de um mês e dez dias, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do município de Quixeramobim.
Em depoimento concedido à polícia, a mãe, de 23 anos, disse ter amamentado a criança por volta de 1h da madrugada e, ao colocá-la para descansar, adormeceu junto com o bebê em uma rede. Ao dormir, sufocou o menino por acidente, segundo depoimento. De acordo com a polícia, ela teria acordado por volta das 6h30 e levado a criança ao hospital Deoclécio Lima Verde, em Limoeiro do Norte, mas já era tarde.
Somente na manhã desta quinta-feira (18/08) o corpo da criança foi enterrado no cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Limoeiro do Norte. Segundo o inspetor Erivan Júnior, o IML tem até 30 dias para emitir laudo, ainda não enviado pelo órgão à Polícia Civil.
Após ser acionada a polícia, a mãe foi presa em flagrante, mas liberada sob fiança na terça-feira (16). "A mãe veio muito abalada. Ela ficou presa e foi solta na terça-feira mesmo", explica o inspetor. O Código Penal brasileiro prevê pena de um a três anos de detenção para homicídio culposo, quando é comprovado que o autor do crime não teve intenção de matar.
Mas, segundo o escrivão Gomes Júnior, da delegacia de Limoeiro do Norte, se for constatado ter sido acidente, o juiz pode conceder o perdão judicial. "Isso se ele entender (juiz) que ela perdeu o filho como uma fatalidade. Mas, claro que isso fica a cargo do juiz", argumenta.
Informações: G1.com/CE, por Giselle Dutra
Mas, segundo o escrivão Gomes Júnior, da delegacia de Limoeiro do Norte, se for constatado ter sido acidente, o juiz pode conceder o perdão judicial. "Isso se ele entender (juiz) que ela perdeu o filho como uma fatalidade. Mas, claro que isso fica a cargo do juiz", argumenta.
Informações: G1.com/CE, por Giselle Dutra
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