Com cerca de 50 anos de recordações profissionais, o livro "Fatos, fotos e fantasias", do jornalista Nelson Faheina. O jornalista começou a carreira no rádio, tendo passado também por veículos impressos.
A pergunta foi simples e complicada ao mesmo tempo. "Por que você não escreve um livro"? Com essa provocação da esposa, o jornalista e empresário Nelson Faheina teve aquele estalo de quem descobriu o óbvio. Afinal, seus 50 anos de carreira na mídia local e nacional certamente confeririam estofo para uma publicação autobiográfica. O resultado será lançado nesta sexta-feira (01/07), às 19 horas, no restaurante Caravelle. "Fatos, fotos e fantasias" traz um apanhado da trajetória profissional de um dos mais destacados nomes do jornalismo cearense, por meio de relatos em tom descontraído.
Nascido em Limoeiro do Norte, ainda estudante Faheina foi locutor na Rádio Vale do Jaguaribe. Depois, trabalhou em rádios de Natal e Recife. Em 1974, estreou na Rádio e TV Verdes Mares, enquanto trabalhava como redator na extinta Tribuna do Ceará. Nesse período, foi premiado mais de oito vezes, pela Associação Cearense de Imprensa e pelas Secretarias de Cultura do Estado e do Município de Fortaleza, por suas reportagens. Depois de passar pela TV Diário, trabalhou na Rede Globo, como repórter no Rio e em São Paulo, tendo voltado ao Ceará alguns anos depois, onde ocupou ainda cargo de assessor de imprensa em órgãos públicos.
"Às vezes, quando chegavam os amigos em casa, eu contava essas histórias. Até que minha esposa sugeriu o livro. Então procurei o Raymundo Netto (escritor e produtor cultural), na Secretaria da Cultura do Ceará", recorda Faheina. O projeto concorreu e foi selecionado no Edital do Prêmio Literário para Autor(a) Cearense. "Achei a ideia fantástica. Ali nada mais era do que a memória de um de nossos mais reconhecidos repórteres e jornalistas da TV e rádios cearenses", elogia Netto no texto de apresentação do livro.
Dividido em três seções - Histórias Curiosas, Causos Engraçados e Personalidades - a publicação, que ganhou o Prêmio Milton Dias de Crônica, traz o relato de entrevistas com personagens da esfera política, cultural e outras, além de "causos" de trabalho, pautas e os passos ao longo da carreira. "Tem fatos hilariantes, cada história de Governador, de colega jornalista. Também tem coisas sérias, algumas críticas", ressalta Faheina.
"Teve ano que fiz mais de 600 reportagens na TV, viajando pelo Nordeste. Anotava e fotografava os fatos mais interessantes que ia vendo. Acumulei muitos papéis e registros", revela o jornalista. "Participei de muitos acontecimentos com políticos, inclusive durante a Ditadura, entrevistei alguns com exclusividade", complementa. Entre os personagens memoráveis que passaram por ele, Faheina cita desde o pistoleiro Mainha (há uma foto dos dois lado a lado no livro) até o ex-presidente Lula. Além do aspecto curioso, a obra termina por constituir um registro de parte da história do jornalismo cearense. "A gráfica estabelece um número máximo de páginas, então muita coisa ficou de fora. Para contar, só se for em um novo livro", brinca o profissional. Sobre o jornalismo praticado hoje no Ceará, com a contribuição das novas tecnologias, Faheina acredita ser mais fácil.
A pergunta foi simples e complicada ao mesmo tempo. "Por que você não escreve um livro"? Com essa provocação da esposa, o jornalista e empresário Nelson Faheina teve aquele estalo de quem descobriu o óbvio. Afinal, seus 50 anos de carreira na mídia local e nacional certamente confeririam estofo para uma publicação autobiográfica. O resultado será lançado nesta sexta-feira (01/07), às 19 horas, no restaurante Caravelle. "Fatos, fotos e fantasias" traz um apanhado da trajetória profissional de um dos mais destacados nomes do jornalismo cearense, por meio de relatos em tom descontraído.
Nascido em Limoeiro do Norte, ainda estudante Faheina foi locutor na Rádio Vale do Jaguaribe. Depois, trabalhou em rádios de Natal e Recife. Em 1974, estreou na Rádio e TV Verdes Mares, enquanto trabalhava como redator na extinta Tribuna do Ceará. Nesse período, foi premiado mais de oito vezes, pela Associação Cearense de Imprensa e pelas Secretarias de Cultura do Estado e do Município de Fortaleza, por suas reportagens. Depois de passar pela TV Diário, trabalhou na Rede Globo, como repórter no Rio e em São Paulo, tendo voltado ao Ceará alguns anos depois, onde ocupou ainda cargo de assessor de imprensa em órgãos públicos.
"Às vezes, quando chegavam os amigos em casa, eu contava essas histórias. Até que minha esposa sugeriu o livro. Então procurei o Raymundo Netto (escritor e produtor cultural), na Secretaria da Cultura do Ceará", recorda Faheina. O projeto concorreu e foi selecionado no Edital do Prêmio Literário para Autor(a) Cearense. "Achei a ideia fantástica. Ali nada mais era do que a memória de um de nossos mais reconhecidos repórteres e jornalistas da TV e rádios cearenses", elogia Netto no texto de apresentação do livro.
Dividido em três seções - Histórias Curiosas, Causos Engraçados e Personalidades - a publicação, que ganhou o Prêmio Milton Dias de Crônica, traz o relato de entrevistas com personagens da esfera política, cultural e outras, além de "causos" de trabalho, pautas e os passos ao longo da carreira. "Tem fatos hilariantes, cada história de Governador, de colega jornalista. Também tem coisas sérias, algumas críticas", ressalta Faheina.
"Teve ano que fiz mais de 600 reportagens na TV, viajando pelo Nordeste. Anotava e fotografava os fatos mais interessantes que ia vendo. Acumulei muitos papéis e registros", revela o jornalista. "Participei de muitos acontecimentos com políticos, inclusive durante a Ditadura, entrevistei alguns com exclusividade", complementa. Entre os personagens memoráveis que passaram por ele, Faheina cita desde o pistoleiro Mainha (há uma foto dos dois lado a lado no livro) até o ex-presidente Lula. Além do aspecto curioso, a obra termina por constituir um registro de parte da história do jornalismo cearense. "A gráfica estabelece um número máximo de páginas, então muita coisa ficou de fora. Para contar, só se for em um novo livro", brinca o profissional. Sobre o jornalismo praticado hoje no Ceará, com a contribuição das novas tecnologias, Faheina acredita ser mais fácil.
O jornalista Faheina ao lado de Mainha, em um encontro na casa do pistoleiro, em Maranguape. Na ocasião, o bandido revelou que estava sendo seguido. (Foto: Reprodução)
"Quando comecei na TV, a câmera não tinha captação de som. Na edição, era preciso sincronizar com o som do gravador do repórter. Então, muitas vezes, a imagem permanecia quando o som já tinha terminado, ou o contrário", lembra.
"Depois veio o som casado com a imagem, ainda em preto e branco, em seguida em cores. Mas ainda era difícil viajar, trazer a matéria. Hoje é muito fácil, tem a internet, o repórter passa tudo na hora, os equipamentos são modernos. O que é necessário, então, é o bom profissional. Especialmente de TV, que precisa ser rápido, ágil, criativo", cobra Faheina.
Informações: Diário do Nordeste
"Quando comecei na TV, a câmera não tinha captação de som. Na edição, era preciso sincronizar com o som do gravador do repórter. Então, muitas vezes, a imagem permanecia quando o som já tinha terminado, ou o contrário", lembra.
"Depois veio o som casado com a imagem, ainda em preto e branco, em seguida em cores. Mas ainda era difícil viajar, trazer a matéria. Hoje é muito fácil, tem a internet, o repórter passa tudo na hora, os equipamentos são modernos. O que é necessário, então, é o bom profissional. Especialmente de TV, que precisa ser rápido, ágil, criativo", cobra Faheina.
Informações: Diário do Nordeste
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